segunda-feira, 28 de maio de 2007

Falcão: bom de bola, ruim de História

Melhor jogador de futsal do mundo e presença garantida nos Jogos Pan-Americanos do Rio, Falcão não apresentava na escola o mesmo brilho que mostra atualmente nas quadras. O GLOBOESPORTE.COM obteve do Colégio Aliado, de São Paulo, o boletim da 5ª série e descobriu que História nunca foi o forte do craque.

- Gostava mesmo era de futebol. Quando meu pai saia para jogar bola, sempre me levava junto. Quando tinha o intervalo do jogo, eu aproveitava para pegar a bola e ficar brincando – lembra Falcão, pelo telefone, de Jaraguá do Sul (Santa Catarina).

Falcão sempre mostrou habilidade com a bola e foi contratado pelo Corinthians com 15 anos de idade Alessandro Rosa Vieira, filho de João Vieira e Reinalma Rosa Veira, nasceu no dia 8 de junho de 1977, em São Paulo. A carreira no futebol começou aos 14 anos de idade, no time do Guapira, de São Paulo, onde ficou por apenas um ano. Sua saída aconteceu depois de uma partida contra o time do Corinthians. Falcão chamou a atenção do treinador adversário e foi convidado para fazer parte da equipe.

- Fiz um jogo contra o Corinthians, em 1992. Não me lembro o placar, mas fui o destaque do jogo e o pessoal gostou de mim. Quando acabou, eles foram conversar com o meu pai e acabei indo treinar no Parque São Jorge - diz.

A partir daí, o futebol começou a se tornar realidade na vida dele. Seus primeiros títulos vieram em 1995. Falcão sagrou-se campeão paulista e da Taça Cidade de São Paulo, pelo Timão. Em 1998, conquistou o primeiro pela seleção brasileira de futsal, a Copa América.

Dribles ganham notoriedade internacional

O mundo conheceu Falcão no Mundialito de 1991. O brasileiro conquistou o título e foi considerado o melhor jogador da competição. Em 2004 veio a consagração. Ele foi indicado pela Fifa como o melhor jogador do planeta.

Mesmo com tantas conquistas e reconhecimento, o jogador diz que ainda não está realizado profissionalmente e afirma que falta um título mais do que especial em seu currículo.

- Não tenho o que reclamar da minha carreira no futebol, mas acho que ainda
falta um título mundial. Grandes jogadores ficaram marcados por não terem conquistado isso, como é o caso do Zico, e eu não quero ser mais um – diz.

Experiência no futebol de campo

Falcão não foi muito feliz no futebol de campo. O craque teve algumas oportunidades na Portuguesa, Palmeiras e, principalmente, no São Paulo, mas não conseguiu se firmar. Participou do grupo campeão paulista de 2005 e diz que o grande problema no clube foi o técnico Emerson Leão.

- Tenho certeza de que poderia ser mais útil ao São Paulo. Entrava sempre
muito bem, mas o Leão tinha alguma coisa pessoal comigo. Eu não tinha certeza de quando ia jogar, se ficaria no banco. Infelizmente, ele não gostava de mim –
revela.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hahaha , muito boa essa história