sábado, 17 de novembro de 2007

Tia Surica completa 67 anos

Um das maiores personalidades da Portela completa, neste sábado (17 de novembro), 67 anos de vida. Tia Surica, de 1,47m, nasceu em Madureira, em 1940. Aos 4 anos, já desfilava pela escola, presa à cintura da mãe, Judith companhada de perto pelo pai , conhecido como Pio. O apelido “ Surica “, foi dado por sua avó, quando ela ainda era pequena.
Em 1980, entra para a Velha Guarda da Portela, a convite de Manacéa. Tia Surica permanece fiel ao bairro onde nasceu. Ela mora em uma Vila, bem próxima ao Portelão. Sua casa, conhecida como "Cafofo da Surica", é palco de festas memoraveis e da preparação da famosa feijoada que se faz presente na quadra da agremiação todo primeiro sábado do mês.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Samba carioca vira patrimônio

O ritmo brasileiro mais conhecido em todo mundo ganhou, nesta terça-feira (09/10), o título de patrimônio cultural nacional. A honraria foi concedida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que deu o status às matrizes do samba do Rio de Janeiro - samba de terreiro, partido-alto e samba-enredo.

O pedido foi feito pelo Centro Cultural Cartola e teve o apoio da Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro e da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). O dossiê contou com o depoimento de figuras históricas desse estilo musical como Monarco, Xangô da Mangueira e Nelson Sargento

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Mutirão de Amor


(Jorge Aragão e Zeca Pagodinho)

Cada um de nós deve saber se impor
A até lutar em prol, do bem estar geral
Apagar da mente todo o mal pensar
Saber se respeitar, se unir pra se encontrar
Por isso venho propor, Um multirão de amor
Pra que as barreiras se desfaçam na poeira e seja o fim
O fim do mal pela raiz
Nascendo o bem que eu sempre quis
É o que convém pra gente ser feliz

Cantar, sempre que for possível
Não ligar pros malvados
Perdoar os pecados
Saber que nem tudo é perdido
Se manter respeitado
Pra poder ser amado

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Bruno e Alan Kardec salvaram o Flamengo

O Clássico entre Flamengo e Vasco ficou marcado por dois jogadores: o goleiro Bruno(Fla) e o atacante vascaíno Alan Kardec. O primeiro foi o destaque da partida fazendo defesas milagrosas e salvando o seu time de sair derrotado do Maracanã pelo maior rival. Já o jogador do Bacalhau foi responsável pelo lance mais curioso da rodada do Campeonato Brasileiro, quando impediu o segundo gol do Vasco quase em cima da linha, depois da conclusão de Wagner Diniz que explodiu no rosto do companheiro.

O Vasco foi melhor na maior parte do jogo e mostrou o motivo de ser o melhor carioca na competição. O Urubu foi prejudicado por algumas contusões durante o confronto, mas também não mostrou um bom futebol e merecia sair com a derrota. O resultado não foi bom para nenhuma das duas equipes. O Vasco saiu do G4(acho ridículo esse nome) e o Flamengo se manteve ali perto da zona do rebaixamento e tem uma parada duríssima pela frente: O Juventude, em Caxias do Sul, na próxima rodada. O Gigante da Colina recebe a Raposa, em São Januário. Jogo importante para a vaga na Libertadores de 2008.

O São Paulo já é o campeão!!! Mas esse campeonato ainda será muito emocionante, podem esperar...

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Curiosidades do Samba Carioca

1 - Criação da ala das baianas

Foi na gestão de Roberto Paulino, biênio 60 / 62, na Mangueira, que foi criada a Ala das Baianas com as características atuais. Em 125 baianas coordenadas por D. Neuma. Foi no desfile das campeãs em 1970, quando o Presidente era Juvenal Lopes, que a mais famosa baiana da Mangueira, Nair Pequena, morreu em plena avenida quando a escola cantava o samba de enredo "Um Cântico a Natureza".

2 - Escola foi para avenida sem alegorias

No carnaval da Império Serrano de 1972, "Alô, Alô, Tai Carmem Miranda" a Escola do saudoso Mestre Fuleiro chegou com suas alegorias praticamente nuas na concentração, deixando os componentes da Escola da Serrinha, tristes e preocupados. De repente, Fernando Pinto, o carnavalesco, foi montando folhagens, bichos, coqueiros que estavam embrulhados em plásticos, transformando os esqueletos das alegorias em uma deslumbrante e linda floresta. Era o gênio de Fernando Pinto que começava despontar. A Escola de Samba Império Serrano foi Campeã com um carnaval que ninguém se esqueceu até hoje.

3 - Carnaval sobre a Bahia dava azar?

Em 1969, quando Fernando Pamplona anunciou que o enredo era "Bahia de Todos os Deuses", os Salgueirenses ficaram preocupados. Havia crença geral que o carnaval sobre a Bahia dava azar, pois todas as Escolas que tinham feito carnavais a respeito do tema não haviam conseguido passar do 3° lugar. Inclusive o Salgueiro, em 1954, ficou nessa posição com "Uma romaria à Bahia". A coisa piorou ainda mais quando foi determinado que a Escola ia se formar do lado direito da candelária, que, segundo os sambistas, também dava azar. Contra todos os prognósticos pessimistas Salgueiro foi campeão nesse ano.

4 - Primeira mulher a tocar surdo numa escola de samba

Dagmar, esposa de Nozinho, irmão de Natal da Portela, foi a primeira mulher a tocar surdo numa bateria de Escola de Samba.

sábado, 11 de agosto de 2007

Pai


Quando a saudade vem
Não tenho hora para deixar de chorar
O peito aperta
Como se fosse murchar

Teu sorriso, tua alegria
Faz tanta falta na minha vida
Que me culpo por não ter estado
Em muitas vezes ao teu lado

Mas a vida nos maltrata
Com essas perdas inesperadas
E, ao mesmo tempo, nos fortalece
Com a força de uma prece

Pai, onde quer que você esteja
Saiba que o mundo não é o mesmo sem você
As plantas não nascem como antigamente
A floresta perdeu uma grande mente

Choro escrevendo esse texto,
Mas são lágrimas de felicidade
Sentimento que se faz presente
Quando me lembro do seu sorriso comovente

Te amo da forma mais linda
Te amo como meu herói
Te amo mesmo longe
Amor que a morte não destrói.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Nadadora brasileira tem alergia a cloro

A nadadora Joanna Maranhão, de 20 anos, que representará o Brasil nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, traz uma fato curioso. Ela, que nada desde os três anos, tem alergia a cloro, substância eficaz de combate as bactérias que costumam aparecer na água das piscinas.

- Eu descobri que tinha alergia a cloro quando era pequena, mas como minha mãe é médica ela sempre cuidou para que eu não tivesse maiores problemas. Hoje em dia, existem muitas piscinas que são tratadas sem cloro e isso é bom - brinca ela, por telefone de Recife (PE).

E não é só o cloro que afeta Joanna. A atleta também sofre com sinusite (processo inflamatório que pode causar dor nos seios da face e ocasionalmente trazer febre) e diz que toma remédios para evitar uma crise durante competições em regiões de frio.

- Eu já sofri em lugares com temperatura baixa e sempre estou prevenida quanto a isso. Ando com meus remédios na bolsa e já não tenho tantas complicações - revela.

sábado, 9 de junho de 2007

Fluminense é campeão por merecimento

Depois do título do Fluminense, na Copa do Brasil, tenho escutado muita gente menosprezando a conquista Tricolor. Injusto! Não existe isso de que os melhores clubes estão disputando a Libertadores e que a Copa do Brasil é moleza. Estiveram presentes: Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Atlético-MG, Corinthians e Atlético-PR(que é uma equipe complicado, na Arena da Baixada). Os outros não venceram por que não tiveram capacidade. Sem falar na campanha "vencedora" que o Fluminense teve. Eliminou o Bahia, na Fonte Nova, e o Atlético-PR, na Arena da Baixada.

Parabéns ao Fluminense.
Veja o especial sobre a conquista Tricolor. Cique aqui.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Falcão: bom de bola, ruim de História

Melhor jogador de futsal do mundo e presença garantida nos Jogos Pan-Americanos do Rio, Falcão não apresentava na escola o mesmo brilho que mostra atualmente nas quadras. O GLOBOESPORTE.COM obteve do Colégio Aliado, de São Paulo, o boletim da 5ª série e descobriu que História nunca foi o forte do craque.

- Gostava mesmo era de futebol. Quando meu pai saia para jogar bola, sempre me levava junto. Quando tinha o intervalo do jogo, eu aproveitava para pegar a bola e ficar brincando – lembra Falcão, pelo telefone, de Jaraguá do Sul (Santa Catarina).

Falcão sempre mostrou habilidade com a bola e foi contratado pelo Corinthians com 15 anos de idade Alessandro Rosa Vieira, filho de João Vieira e Reinalma Rosa Veira, nasceu no dia 8 de junho de 1977, em São Paulo. A carreira no futebol começou aos 14 anos de idade, no time do Guapira, de São Paulo, onde ficou por apenas um ano. Sua saída aconteceu depois de uma partida contra o time do Corinthians. Falcão chamou a atenção do treinador adversário e foi convidado para fazer parte da equipe.

- Fiz um jogo contra o Corinthians, em 1992. Não me lembro o placar, mas fui o destaque do jogo e o pessoal gostou de mim. Quando acabou, eles foram conversar com o meu pai e acabei indo treinar no Parque São Jorge - diz.

A partir daí, o futebol começou a se tornar realidade na vida dele. Seus primeiros títulos vieram em 1995. Falcão sagrou-se campeão paulista e da Taça Cidade de São Paulo, pelo Timão. Em 1998, conquistou o primeiro pela seleção brasileira de futsal, a Copa América.

Dribles ganham notoriedade internacional

O mundo conheceu Falcão no Mundialito de 1991. O brasileiro conquistou o título e foi considerado o melhor jogador da competição. Em 2004 veio a consagração. Ele foi indicado pela Fifa como o melhor jogador do planeta.

Mesmo com tantas conquistas e reconhecimento, o jogador diz que ainda não está realizado profissionalmente e afirma que falta um título mais do que especial em seu currículo.

- Não tenho o que reclamar da minha carreira no futebol, mas acho que ainda
falta um título mundial. Grandes jogadores ficaram marcados por não terem conquistado isso, como é o caso do Zico, e eu não quero ser mais um – diz.

Experiência no futebol de campo

Falcão não foi muito feliz no futebol de campo. O craque teve algumas oportunidades na Portuguesa, Palmeiras e, principalmente, no São Paulo, mas não conseguiu se firmar. Participou do grupo campeão paulista de 2005 e diz que o grande problema no clube foi o técnico Emerson Leão.

- Tenho certeza de que poderia ser mais útil ao São Paulo. Entrava sempre
muito bem, mas o Leão tinha alguma coisa pessoal comigo. Eu não tinha certeza de quando ia jogar, se ficaria no banco. Infelizmente, ele não gostava de mim –
revela.

Vanderlei Cordeiro: drama e redenção em livro

A vida do maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, porta-bandeira da delegação brasileira na festa de abertura do Pan dia 13 de julho, é especial e pode ser resumida em uma só palavra: superação. Quem acompanha as corridas e as vitórias não imagina o que ele passou na infância, em Cruzeiro do Oeste, no Paraná. Motivo que levou a escritora Renata Adrião d´Angelo, mulher de Ricardo Antônio, a escrever uma biografia sobre ele: "Vanderlei Cordeiro de Lima - A maratona de uma vida."

- Uma coisa é a gente ouvir, outra é ver de perto o que realmente ele passou. Sei que muitos brasileiros passam fome e têm uma vida suada, mas fiquei impressionada com a história do Vanderlei. Procurei relatar os elementos que o levaram a ter essa garra e determinação que conhecemos – diz ela.

Tragédia na família

Criado num casebre com mais nove irmãos, ele teve, logo cedo, que trabalhar na lavoura para ajudar no sustento de casa. Colhia café, cortava cana e não tinha muito tempo para estudar. Os pais não apresentavam condições de sustentar os filhos, e quem ajudava era a irmã mais velha, Inácia. A vida da família era muito difícil. Prova disso foi a morte de dois irmãos por desnutrição, ainda bebês. Essa é apenas uma parte da história contada no livro, que já pode ser encontrado em todo o Brasil. Além de falar do caminho percorrido por ele, traz também uma lição para a vida de qualquer pessoa.

- Ele me contou muita coisa sobre sua vida. A mais triste foi a perda de dois irmãos que vieram a falecer de fome. Vanderlei passou por muitos momentos de superação e aprendeu, muito cedo, a levantar e tentar outra vez . A pessoa que tiver a oportunidade de ler o livro terá uma nova visão da vida – acredita.

Drama, superação e redenção na Olimpíada de Atenas

Renata diz que vê um lado positivo no episódio da maratona na Olimpíada de Atenas, quando Vanderlei foi agarrado por um ex-padre irlandês e perdeu a liderança da prova. Para ela, o mundo precisava conhecer essa capacidade de superação que ele carrega.

- Acho que o destino tinha reservado essa história para ele. E talvez o ouro não fosse tão importante como a mensagem de superação que ele passou para o mundo – afirma.
Monarco da Portela é o nome artístico do carioca Hildemar Diniz, que tem 66 anos de idade e 50 anos de samba, e sua geração tende a se perpetuar no samba, pois além do filho, o grande maestro Mauro Diniz, de 45 anos de idade, tem o Marcos Diniz com 35 anos de idade, que também é compositor. Os filhos seguem a tradição de Monarco e seus parceiros da antiga, todos já falecidos: Alcides Dias Lopes(o Malandro Histórico da Portela), Chico Santana, Manacea e Mijinha, Candeia.

Todos os grandes intérpretes do samba gravaram músicas do Monarco. Entre eles: João Nogueira, Roberto Ribeiro, Paulinho da Viola, Clara Nunes, Maria Creuza, Beth Carvalho e Zeca Pagodinho, cujo primeiro grande sucesso aliás foi "Coração em Desalinho".